26 de abril de 2011

Morreu o pai do CD/ o CD virou cult

  Morreu há poucos dias o ex-presidente da Sony, considerado o pai do CD. Abaixo a notícia publicada no site da BBC.
     

     O ex-presidente da Sony, Norio Ohga, apelidado de “pai do CD” por ser creditado como o responsável pelo desenvolvimento e a popularização do disco digital, morreu neste sábado aos 81 na capital do Japão, Tóquio, de acordo com a empresa.

     Ohga, que presidiu a Sony entre 1982 e 95, morreu de falência múltipla dos órgãos. Ele ainda atuava como conselheiro da empresa.
     Em 1953, ele foi recrutado pelos fundadores da Sony enquanto estudava para se tornar cantor lírico. Na época, os empresários ficaram impressionados com o conhecimento de Ohga em termos de som e engenharia elétrica.
     Ele se tornou um dos poucos japoneses executivos antes dos 40 anos de idade e assumiu o cargo de presidente da CBS Sony Records (agora Sony Music Entertainment) na década de 70.

Beethoven
     Ohga reconheceu logo o potencial do CD e liderou as iniciativas para o seu desenvolvimento.
Ele pressionou pelo estabelecimento de um disco de 12 cm de diâmetro que pudesse acomodar 75 de música, para que contivesse toda a Nona Sinfonia de Beethoven.
     A Sony começou a comercializar CDs em 1982 e, cinco anos depois, o formato batia o LP em vendas no Japão. Suas especificações moldaram outros formatos como o mini-disc e o DVD. Ele também levou a Sony ao ramo de games, com o desenvolvimento da Playstation.Ele acumulava ainda o cargo de diretor da Orquestra Filarmônica de Tóquio e regia os músicos uma vez ao ano.



Como disse o Rafael Souza no seu post, Norio Ohga vinha acompanhando a morte lenta do seu filho. Talvez em games e softwares ele ainda resista como forma de armazenamento, mas se tratando de música, o CD já  é algo cult, e fora da realidade de algumas pessoas, é fácil encontrar quem diga que nunca comprou um único CD de música.
O fato é que ninguém quer pagar pelo que pode conseguir de graça, quem compra um CD hoje não compra só pra poder ouvir as músicas que estão nele, mas para tê-lo como objeto, como algo que carrega algum tipo de afeto, de sentimento.

PS. O cara também foi o responsável pela criação do PlayStation, lançado em 94.

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