Hatefulmurder ao vivo no Teatro Odisséia (Rio de Janeiro)
Comemorando 20 anos de Garage Art Cult
18/09/2011
No evento:
Links:
http://www.myspace.com/hatefulmurder
http://www.reverbnation.com/hatefulmurder
Agenda
05/11 Union Force - Marília (SP)
11/11 Underground Cultural (RJ)
19/11 São Gonçalo (RJ)
24 de outubro de 2011
13 de outubro de 2011
O Black Metal - Noruega
Conhecida como a mais satânica e blasfêmica de todas as vertentes do Metal, o Black Metal é seguido por lendas, mitos e preconceitos. A maior delas talvez seja protagonizada por Varg Vikernes, então baixista da banda Mayhem, que assassina a facadas seu companheiro Euronymous. Condenado à pena máxima da Noruega de 21 anos por assassinato e mais ao incêndio de três igrejas.
As bandas “pré-inventoras” do Black Metal são: Bathory, Hellhamer e Venom que bem como a brasileira Sarcófago formam o que o autor chama de “primeira geração” do estilo. Mayhem, Burzum, Emperor, Immortal entre outras, pertenceriam à segunda geração. O nome Black Metal veio do primeiro disco da banda Venom, lançado em 1982, que na época já carregava o visual agressivo e as letras com temas anti-religiosos.
Acusando o Death Metal de extremamente comercial e sem espírito os jovens escandinavos inovaram trazendo criação de atmosferas bizarras, influências do rock gótico, e uma certa magia teatral. A partir disso fica mais fácil pensamos a importância dos “codinomes”, as maquiagens e as roupas para o estilo. Diferentes do Thrash e do Death Metal, que nesse momento se preocupavam pouco com a imagem, subindo ao palco de jeans, camisetas e calças de moletons.
Dead, então vocalista da banda Mayhem, ao fanzine Slayer:
“Quando se vai a uma escola comum, certamente se pode ver metade dos alunos vestindo camisetas do Morbid Angel, Autopsy, Entombed e, mais uma vez, vou vomitar! Death Black metal é uma coisa que todos os mortais comuns deveriam temer, não transformar em tendência!”
De fato num primeiro momento houve todo esse esforço de separação por parte dos que estavam “de dentro” do grupo, como se formassem uma elite, com o passar da década de 90, e um olhar mais atencioso da mídia, o controle entre os que eram e os que não eram “true” foi ficando cada vez mais complicado. Em 1996 o CD Enthrone darkness triumphant, da banda norueguesa Dimmu Borgir, vendeu mais de 250 mil cópias.
“No final da década de 90, o radicalismo havia se acalmado e se transformado em aceitação social. (...) Anos depois do incêndio em Fantoftkirke, bandas de Black Metal, incluindo o Emperror, seriam vistas se degladiando por prêmios em várias edições do Grammy Norueguês.” (CHRISTE, Ian. SP 2010, p.366)
O Black Metal na Noruega nasceu de um grupo pequeno de jovens da faixa dos 15, 16 anos, o autor aponta para o fato de que o impulso destrutivo poderia ter sido apagado pelo estrelato do rock ou pelo alcance da maturidade natural pelo grupo.
O Black Metal é ainda hoje uma das vertentes mais emblemáticas do Metal ela conserva ainda uma aura, uma essência, “é preciso ser true”. O Death Metal é mal, mas o Black Metal é amaldiçoado, é satânico, o que seria de toda subjetivação em torno do Metal se não fossem essas vertentes, esses mitos e lendas.
PS. Fãs radicais true, se por acaso cometi alguma blasfêmia na feitura deste texto expositivo, entrem em contato para que o mesmo seja corrigido. Atenciosamente, Natália R Ribeiro
Música independente em debate na UFF
Acontece nos dias 17 e 18 de outubro, das 18h às 21h a Mesa de Debate do Som da UFF, com debates sobre o mercado atual da música, que contará com grandes nomes no mercado e terá palco no Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense.
17/10 - Cultura Digital & Música
Confirmado: Simone Sá
18/10 - Festivais, Produções e meios de circulação de música nos dias atuais
Confirmado: Pedro de Luna
No IACS-UFF
Rua Professor lara Vilela 126, São Domingos, Niterói
mais informações: http://www.somdauff.uff.br/
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