"Não há como focalizar a problemática da identidade e driblar a questão do pertencimento. Seria o mesmo que considerar a identidade apenas pela metade, observando-a apenas do ângulo da originalidade e da diferença, eliminando qualquer referência ao outro lado da moeda e semelhança e a aproximação."
Toda identidade se dá por consenso e conflito, ela não é composta apenas por aquilo que nos faz ser únicos, mas também por aquilo que possibilita sermos identificados, essa identificação se faz por comparação a outros pares.
"Quem é algo é sempre algo para outros; e quem é algo para outros relaciona-se com eles e participa, com eles, de alguma experiência gregária."
Todas as bandas prezam, ou deveriam prezar, por sua identidade, por aquilo que as tornam únicas, mas ao mesmo tempo fazem isso pensando num público alvo, que deverá reconhecer nas músicas da banda referencias de um repertório já conhecido.
Texto: Soares, Eduardo Luiz – Juventude e violência no Brasil contemporâneo
Natália R. Ribeiro
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