Para uma banda do underground “apenas” tocar não é suficiente, ela tem acumulado cada vez mais tarefas. Sem qualquer apoio financeiro, muitas bandas se viram como dá na disputa por um espaço, pela oportunidade de mostrarem seu trabalho, pois tão importante quanto tocar é poder apresentar isso, fazer com que seja ouvido.
A figura do produtor, daquela pessoa que pega uma banda e põe ela para tocar, que cuida de arranjar shows, agendar datas, divulgar, promover e etc. praticamente não existe, ainda mais se considerarmos o meio underground.
Sem apoio para bancar uma campanha publicitária eficiente nos meios mais tradicionais, como TV, revistas, jornais, outdoors, mala direta, ou o que for que demande um investimento inicial, a grande saída é a Internet.
A Internet é “o meio” de comunicação do underground, hoje uma banda além de ter instrumentistas deveria ter ao menos um webdesigner, a banda de uma forma geral deve saber lidar com, sites como MySpace, Orkut, YouTube, FaceBook, Fotolog, Blogspot, Twitter entre outros, e além de sites tem os softwears, para manipulação de imagens, edição de áudio/visual e masterização de som, por exemplo.
Não bastasse cuidar de toda divulgação muitas bandas organizam seus próprios eventos, ou se juntam com outras bandas para este fim. Isso gera um grande esforço de organização, alugar um lugar, uma aparelhagem de som, técnico, bilheteria e etc.
Na hora de gravarem uma demo (lançar um álbum inteiro são outros 500) ou um disco independente a banda tira dinheiro do próprio bolso, e quando esse dinheiro não está em caixa uma boa alternativa é comercializar produtos relacionados à banda, camisetas são o exemplo mais clássico, mais tarefa para banda.
Sem dúvidas dá muito trabalho ter uma banda,
Sem dúvidas dá muito trabalho ter uma banda,
Mas mesmo que a recompensa não venha em cash, algo nos faz continuar.
Let there be the Rock!
Let there be the Rock!
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