Matéria da revista Época (http://epoca.globo.com/infograficos/629_restart/629_ma_mus_grande.html) nos mostra o quando a incursão nas redes sociais é cada vez mais importante para a manutenção da imagem da banda. A matéria começa falando do "Happy Rock", que classificaria bandas como Cine, Restart e Hori, todas nacionais, e gostem ou odeiem, para essas bandas parece não haver um meio termo, ou se ama ou odeia prufundamente, elas estão aí, e fazendo um super sucesso.
Os novos músicos devem boa parte da fama a suas movimentadas contas no Twitter, Facebook e MySpace. O séquito de fãs do Restart tem até nome, a “Família Restart”. Ela coloca a banda entre os assuntos mais comentados do Twitter no Brasil (os chamados “trending topics”) quase diariamente. E a interação é recíproca: a banda não mede esforços para agradar a seus seguidores. Sabe que a internet é hoje o meio mais importante para alcançar o sucesso. “Desde o começo, a internet foi nosso principal meio de divulgação”, diz Pe Lu. “Hoje ela supre as dificuldades de conversar com os fãs pessoalmente.”
Bruno, da Cine, diz que já conseguiu até convencer a mãe de uma fã a deixar a filha ir ao show deles. “Ela queria ir ao show, mas disse que sua mãe tinha medo. Então, pediu para que mandássemos um tuite (mensagem por meio do Twitter) para a mãe dela”, diz Bruno. Eles fizeram isso na hora, e rolou. “A garota conseguiu ver nosso show e ficou superfeliz.”
Esse contato mais direto com o fã, via internet, vem mudando profundamente a relação entre banda e público, no underground as experiências se dão muito no cara-a-cara, mas isso de forma alguma deveria suprimir a interação on-line, pois ela alcança distâncias incalculáveis.
É fato que os públicos de "Happy Rock", são muito diferentes dos de Hardcore, mas é muita presunsão da nossa parte pensar que um encontra-se menos interado que o outro. Talves o público Hardcore não esteja de fato nas mesmas redes que os do Rock Feliz, mas isso não exclui outras áreas onde ele possa estar interagindo mais, no YouTube por exemplo.
Se tem uma coisa que podemos aprender com essa galera colorida, é justamente esta, de estar em sintonia com a sua platéia.
Fãs produzem seus próprios vídeos em homenagem à banda, fã clubes organizados gerando um spreading sobre as ações da banda.